19.9.12

o dia em que choveu

 juro que senti um vento gostoso que trazia um cheiro de chuva. juro que vi mais de três gotas caírem no pára-brisa do meu carro. eu juro! cadê o cara do aquecimento global? nesse momento imagino-o desfrutando dum spa de águas, nadando no dinheiro que investiu muito bem quando percebeu que não seria presidente dos estados unidos e criou a incrível ideia de que nós, seres ordinários, poderíamos salvar um planeta apenas mudando nossos hábitos ordinários. prepotência nossa! mas que esse calor nos aproxima, ah isso é verdade. tanto tempo sem chover e nem precisamos mais falar a palavra que está "na boca" de todos, basta um ventinho e já estamos íntimos de qualquer cidadão. "será que hoje vai?" e ele responde "num sei não, nem acredito mais". mas como dizer pruma nação sedenta, suada e cansada, pois nem ar tem pra respirar, não usar água?
Al Gore querido ouça nossas preces, daqui desse pais de "segundo mundo" mais conhecido como limbo em todos os sentidos, num dá pra salvar um planeta! se ele quiser aquecer ele aquece, se quiser esfriar também. ta pouco se importando com as eleições, bolha econômica, ascensão e assim por diante.
eu sinto muito por todos que acreditaram em você e espero que daqui pra frente meus conterrâneos não se importem tanto. nos tornarmos conscientes de que vivemos num planeta é uma coisa, pensar que o controlamos é outra. diante da expressão da natureza pra onde um for, vão todos! somos todos iguais e sem culpa.
e viva eu, viva tu, viva o rabo do tatu.