8.1.12

Eu, você, o tempo e o espaço

Quando existem muitas especulações sobre algo, prefiro me afastar e ficar com o que sinto. Observo primeiro o impacto que o assunto causa em mim e depois a reação dos outros ao meu redor.
Quando o assunto é 2.012 ... não preciso nem dizer o resto.
Minha sensação é que a intensidade da energia do planeta, e consequentemente de seus habitantes, está aumentando numa velocidade nunca antes vivenciada. Esse fenômeno tem gerado desconfortos físicos e mentais em todos nós. Mas de todas as teorias de "fim dos tempos" que já ouvi a que mais se encaixa com minha percepção é a  dos Maias (não aquela baboseira de fim do mundo, é claro!).
Os Maias tinham uma relação diferente com o tempo-espaço. Uma relação não-linear, na minha opinião. Eles o mensuravam pelo fluxo energético e não apenas pelo transito dos planetas.* Era como se os planetas do sistema fossem entregadores de energia. Eles mediam os potenciais através da quantidade de energia entregue, calculando o que seria possível fazer dela. Da mesma forma que sua astróloga faz todos os anos e te frustra, pois muito do que ela diz pode ou não acontecer. Depende de como você aproveita aquela energia.
 Os Maias observaram então uma tremenda "entrega" para 2.012. Tão grande a ponto de nós, atuais residentes, mudarmos a maneira de pensar e vivenciar o tempo-espaço. Como se mudássemos de plataforma de existência. Daí então vêm todas as especulações de "Fim dos tempos" e outras dimensões.
É fácil perceber essa mudança.
Hoje em dia, o tempo que leva para uma invenção ser disponibilizada para os "medíocres" é quase imediato, comparado a 30 anos atrás.(Vide nosso querido Steve Jobs que seria um bom candidato a profeta moderno). No skype com alguém da Austrália o tempo-espaço é o mesmo para ambos, apesar do calendário dele me dizer que ele está no dia seguinte.
Sendo assim, não é justo pensar que não há tempo para nada, que há muito à fazer e que apenas o relógio está acelerado. Somos parte de tudo isso. Somos os caras do futuro nas previsões de Nostradamus. É uma honra vivenciar tudo isso e um desperdício não aproveitar tanta novidade nos prendendo às velhas crenças.
Quanto mais energia, mais possibilidades, PARA TODOS!
Mas quem ousará inventar um novo calendário? Eu, você, a Apple ou a Microsoft?



*Nota da autora: repare que há uma infinidade de calendários vigentes hoje no planeta. Inclusive baseados no movimento de um único planeta, como o egípcio ou de planeta nenhum, como o calendário religioso islâmico. Lembre-se que antes do calendário atual já fazíamos uso de outras formas de organizar o tempo.

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