7.1.12

Muitas vidas em uma

Muitas vezes me pergunto se quero viver. Muitas, se quero morrer. Mas a resposta é não para ambas e isso me deixa em algum lugar no meio.
Isso não é depressão, longe disso (nem tudo é depressão!). Na verdade acredito ser uma condição que muitos de nós estamos experimentando nesses tempos. Não é culpa da tecnologia, nem da economia, mas talvez pouquíssimas pessoas, ainda, ousam se fazer essas perguntas. Isso demanda muita responsabilidade sobre si mesmo.
Mas hoje me dei conta que há alguns dias atrás resolvi viver. Finalmente pude imaginar minha vida fluindo e expandindo. Me vi desejando alcançar coisas e principalmente não criando restrições... e novamente a sensação "nasci de novo"!
Quantas vezes eu já renasci? Quantas vidas é possível viver numa só?
Não foi preciso passar por experiencias de quase-morte para renascer. Eu já o fiz muitas vezes sentada no sofá acariciando meu cão. Mas todas elas têm algo em comum, decidi me amar. Amar uma pequena parte de cada vez. Cada uma delas me expande, tudo muda!
Viver "no mundo" não é fácil. Mais fácil é viver "o mundo"... mas aí nos dissolvemos e quando olhamos para o chão não reconhecemos as pegadas. Ficamos apenas com um passado "sem escolhas" e um futuro "à consertar". Sem presente. Sem presença.
Essas duas perguntas nos permitem saber onde estamos. Talvez num "break", um intervalo para olharmos para as escolhas que nos trouxeram até aqui e as que nos levarão para o destino desejado.
Mas fica aqui a dica. Não faça movimento algum enquanto não souber onde quer ir. Não escolha nada apenas para fingir estar em movimento. Permita-se estar onde estás e muitas coisas virão ao seu encontro. Meio Taoista, mas é isso aí!
E assim é...





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